quarta-feira, 29 de julho de 2015

3 semanas post-op

Só para fazer um update sobre o problema que estava a ter com os pontos. Aparentemente, o que me aconteceu pode não ter sido alergia, mas apenas alguma reação em alguns dos pontos. Quando fui trocar os pensos no início desta semana não detetaram mais nenhum problema além de um local onde a cicatrização estava a ocorrer de forma mais lenta (devido à acumulação de tecido "morto" que foi retirado).

Por esta altura já não deveria estar a usar pensos, mas o enfermeiro entendeu que era melhor continuar durante, pelo menos, mais uma semana por causa destes pequenos contratempos que preveniram que as cicatrizes fechassem por completo. A minha pele tem sofrido à custa disso, o adesivo dos pensos já começa a queimar um bocado a pele (e a provocar comichões danadas), mas para já tem de ser.

quinta-feira, 23 de julho de 2015

16 dias post-op e alergias qb

Voltei hoje a ter consulta com a médica para trocar os pensos e ver se estava tudo a correr bem. Aparentemente, o meu corpo está a rejeitar os pontos em vez de os reabsorver, o que está a dificultar o processo de cicatrização. No entanto, tal parece ter acontecido apenas em 3 pontos onde a médica tinha feito um reforço da sutura. Esses 3 pontos tiveram de ser removidos, foi doloroso. Pelo menos o inchaço do lado esquerdo parece ter diminuído consideravelmente e não foi preciso drenar mais nada.

Já começo a ficar com um trauma daquela sala de enfermagem, sempre que vou lá apanho uma surpresa desagradável qualquer. 

Estou com esperança que o meu corpo não rejeite mais pontos daquela forma. O resto das cicatrizes (tanto na zona do peitoral como dos mamilos) parece estar bem. De qualquer maneira, volto lá na próxima semana... wish me luck!

Entretanto, fica aqui uma foto do estado atual do meu peito, ainda com os pensos:
(não estava a usar o colete de compressão porque tinha acabado de tomar banho, mas ainda continuo a usa-lo durante o resto do dia)

15 dias post-op

segunda-feira, 20 de julho de 2015

13 dias post-op

Hoje fui tratar dos pensos outra vez e tive outra oportunidade de espreitar para o meu peito. O inchaço do lado esquerdo diminuiu consideravelmente e já não foi necessário retirar nenhum fluído de lá. As cicatrizes estão limpinhas e os mamilos com boa cor (palavras da enfermeira). Do lado direito já consegui distinguir mais ou menos os locais onda a enfermeira ia mexendo e já consegui distinguir quando é que ela estava a tocar em pele ou no mamilo. Do lado esquerdo a sensibilidade ainda está como estava antes, quase inexistente. 

Desde há cerca de 2 dias que tenho sentido comichão no peito, o que eu suponho que seja bom sinal, por muito desagradável que seja. Não posso ir lá coçar, portanto tenho de aguentar e tentar distrair-me. 

Entretanto, coisas que fui aprendendo:
  • pelos vistos não vai ser preciso tirar os pontos, porque o tipo de sutura que me fizeram não costuma exigir tal coisa. Fizeram-me pontos intradérmicos, o que significa que a sutura foi feita dentro da pele e os pontos não são visíveis cá fora. Provavelmente são também absorvíveis, mas não tenho a certeza, mas na próxima consulta com a médica espero esclarecer isso.
  • se vir os pensos a deitar um líquido ligeiramente amarelado ou esverdeado, não é preciso entrar em pânico. Isso aconteceu-me em duas ocasiões e não se passava nada.
  • ao dormir de barriga para cima, meter uma almoçada debaixo dos joelhos alivia imenso o desconforto.
  • ter força nos abdominais tem sido das coisas que mais adoro no meu corpo nos últimos dias. Com os braços fragilizados, quase tudo o que é mudança de posição, sentar, levantar, etc tem de ser feito com os músculos das pernas e dos abdominais.

quinta-feira, 16 de julho de 2015

9 dias post-op

Hoje fui ao hospital para tratar dos pensos e para a médica ver se estava tudo a correr bem. O lado direito do peito está ótimo, a recuperar como devia sem qualquer problema. O lado esquerdo é que ainda se está a ressentir da complicação com o dreno entupido: está mais inchado e foi preciso retirar fluído. Ainda saiu uma quantidade considerável de fluído, mas depois as melhorias no aspeto foram óbvias. Foi um bocado estranho, mas agradável, ver a médica a enfiar uma agulha no peito e não sentir rigorosamente nada. Se a sensibilidade regressasse rapidamente acho que isto teria sido bastante desagradável. 

Já retirei definitivamente os pensos que estavam a tapar os locais onde os drenos saíam (debaixo das axilas), o que é bom porque agora já posso limpar essa área (9 dias sem lavar os sovacos, em julho. eewww) e já consigo andar com os braços encostados ao corpo. Por esta altura cá em casa já gozavam comigo porque eu parecia um gorila a andar, com os braços sempre semi-abertos. 

Na próxima semana volto lá para fazer outro check-up e voltar a mudar os pensos. Entretanto vou a outro hospital mais perto de casa para mudar os pensos na próxima 2ª feira (estar a ir até à Arrábida duas vezes por semana consome-me demasiado tempo).

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Mastectomia: do pré-op aos 6 dias post-op

Lembram-se dos meus últimos posts em que falei sobre me terem rejeitado o acesso à mastectomia? Entretanto, fui chatear os médicos e psicólogos todos envolvidos no meu processo de transição para reunir a papelada toda que precisava para poder iniciar as cirurgias, fui vendo que opções tinha e como andar com as burocracias para a frente.

Não mencionei nenhuma das coisas que fui fazendo porque não queria estar a entusiasmar-me demasiado (como fiz da primeira vez) e depois ser de novo rejeitado e voltar a sofrer a queda emocional que sofri. Decidi celebrar apenas quando saísse do bloco operatório, o que foi há 6 dias atrás. Neste momento já me sinto bem ao ponto de conseguir estar em frente do PC a escrever e ler sem desconforto, portanto vou tentar documentar o que se passou nos últimos tempos.

Fiz a cirurgia no Hospital da Arrábida com a Drª Augusta Cardoso. Optei por esta cirurgiã porque já tinha ouvido boas referências dela, sabia que já tinha feito mastectomias a homens trans e durante as consultas pareceu-me ser bastante profissional. 

Paguei cerca de €860, com ADSE. Este valor incluiu: honorários dos médicos, material para a cirurgia, exames anatomo-patológicos dos tecidos, 3 dias de internamento num quarto individual, sendo que em 2 dos dias tive acompanhante. 

Na altura da cirurgia estava em T há cerca de 7 meses e não tive de interromper a terapia hormonal para a cirurgia.

Pré-op
Durante as consultas com a cirurgiã, falamos sobre a técnicas que ela usava e que técnica é que resultava melhor comigo. Foram-me dadas várias opções, mas o melhor (na opinião da médica, com a qual concordei) no meu caso foi fazer aquilo que em inglês chamam de "double incision mastectomy" - não sei que nome lhe dão em português além de apenas "mastectomia bilateral". Este tipo de cirurgia permitiu retirar o excesso de pele que tinha e reduzir o tamanho dos mamilos e das auréolas. O único senão é o facto de me deixar com duas cicatrizes debaixo do peito (uma de cada lado, na linha do músculo do peitoral) e de ficar sem sensação nos mamilos (provavelmente de forma permanente). Nenhum destes problemas me preocupava demasiado uma vez que eu próprio já me tinha mentalizado que tal ia acontecer, que o tamanho das minhas mamas não me permitiria fazer outras técnicas que deixam menos cicatrizes. 

Um resumo básico sobre a técnica pode ser visto na seguinte imagem:
fonte: http://www.topsurgery.net/procedures/double-incision-top-surgery.htm

Entretanto, tive de fazer um ECG e análises para verificar que estava tudo bem. E, estando tudo bem, marcou-se a cirurgia.


Dia zero
No dia anterior ao da cirurgia deram-me indicações para não comer nem beber nada a partir das 8h do dia da cirurgia. Não comer nada foi relativamente fácil, a parte de não poder beber (nem água) é que a certo ponto me estava a deixar doido, mas lá deu para aguentar. Dei entrada no hospital pelas 13h, tratei da papelada toda, fiz um pagamento provisório e levaram-me para o quarto onde ia ficar internado durante 2 noites. 

A certa altura entrou um homem para depilar as zonas afetadas pela cirurgia (as axilas e o peito, não que tivesse grande coisa no peito, mas pronto) e depois uma enfermeira para me pesar, medir a tensão arterial e fazer uma série de perguntas sobre o estado da minha saúde. 

Pouco antes das 16h fui, finalmente, para o andar do bloco operatório. Antes da cirurgia colocaram-me o catéter na mão e ainda passei algum tempo com a cirurgiã para ela desenhar na minha pele o que eu suponho que fossem as linhas para as incições. Enquanto desenhava ia-me perguntando sobre as minhas preferências em relação à colocação e forma das cicatrizes (eu preferia tê-las o mais retas possível) e ao tamanho e localização dos mamilos. Quando acabou de desenhar, fui então levado para o bloco operatório. 

A próxima coisa de que me lembro foi de estar a acordar no recobro. Tenho uma memória bastante vívida de estar a tentar ler as horas num relógio e de não conseguir fixar a posição dos ponteiros. Não sei porquê, mas passei a maior parte do tempo de recobro a obcecar com as horas (a minha mente estava bastante enevoada e o relógio era das poucas coisas dentro do meu ângulo de visão, deve ter sido por isso). Entretanto fui levado de volta ao quarto do internamento. 

Não me recordo bem do que se passou durante o resto desse dia. Lembro-me da minha mãe comentar várias vezes que eu estava bastante pálido e de receber ordens de um enfermeiro para beber água em poucas quantidades e lentamente. Também me lembro de beber um chá e comer algumas bolachas - eu nem sequer gosto de chá, mas por aquela altura estava pedrado da anestesia e ainda não tinha comido nem bebido nada desde as 8h da manhã. 

1 dia post-op
Passei este dia entre estar acordado e a dormir. Era acordado quando tinha de tomar alguma medicação ou comer, ainda tentei ver alguma televisão mas não me conseguia focar nos programas. Tentei jogar alguma coisa ou ler (tinha trazido um tablet carregado de séries, ebooks e emuladores de consolas) mas desisti porque não conseguia mesmo focar-me bem no que quer que fosse. Tinha lá a minha mãe a fazer-me companhia, portanto não morri de aborrecimento. 
Também não ajudava nada o facto de mal me conseguir mexer. Tinha um dreno a sair debaixo de cada axila e cada movimento que fazia sentia os drenos a puxar-me a pele e a provocar dor. Aprendi rapidamente a ficar quietinho para evitar o desconforto extremo que os drenos me causavam. Não conseguia comer, urinar, sentar-me nem alcançar objetos que se encontrassem a mais de 5cm de mim sem ajuda. Esticar os braços estava fora de questão e qualquer movimento que exigisse que movesse as axilas em qualquer eixo (dentro-fora, cima-baixo, etc) era bastante doloroso. Os meus braços eram, basicamente, dois pedaços de esparguete mole, sem qualquer força ou utilidade. Qualquer movimento que fizesse tinha de usar os músculos dos abdominais e das pernas porque tudo o resto estava inutilizável. 

Por essa altura, além dos drenos tinha as incições todas cobertas por pensos. Dei conta que o lado esquerdo do meu peito estava bem mais inchado que o direito, mas o que os enfermeiros me foram dizendo é que era normal, que ainda estava tudo a drenar e que por vezes um lado drenava mais rapidamente que o outro. Também iam dizendo que um dos meus drenos (do lado esquerdo, go figure) já não estava a drenar quase nada, que as garrafas que recolhiam o sangue não estavam a encher rapidamente e que isso era um bom sinal. Mas não era.

No final desse dia a Drª Augusta foi visitar-me ao quarto, em teoria seria apenas para tratar dos pensos, mas quase de imediato ela detetou que o dreno do lado esquerdo estava entupido. O que se seguiu foi cerca de uma hora (ou mais, ou menos, a certa altura perdi a noção do tempo) em que a médica e uma enfermeira tentaram resolver o problema. Não cheguei a entender bem se o dreno entupido causou coágulos ou se era um coágulo pré-existente que entupiu o dreno; sei que havia coágulos e um dreno entupido e que isso era um problema. Não sei bem o que é que a médica e a enfermeira fizeram (porque estava a olhar para longe do local e a tentar pensar em inglaterra), mas pela conversa sei que envolveu abrir a sutura, inserir sondas por lá, aspirar sangue, drenar manualmente com seringas e provavelmente outras coisas de que não me recordo de momento mas que foram extremamente desagradáveis e dolorosas. Lá para o meio disto tudo decidiram dar-me uma anestesia local, o que melhorou bastante a coisa, mas mesmo assim foi um pequeno pesadelo. Depois de resolverem o problema, a médica considerou que era melhor vestir um colete de compressão (em tudo igual aos binders que usava antes da cirurgia, mas com colchetes à frente para ser mais fácil vesti-lo). A compressão deve ajudar na drenagem dos fluídos e facilitar a aderência da pele aos tecidos moles. Eu achava que a compressão ia tornar tudo ainda mais desagradável, mas na verdade até ajudou bastante, fez-me sentir mais seguro e menos "desfeito" sempre que me movia. No final, foi-me dada uma injeção de petidina, o que foi ótimo tanto para as dores como para conseguir dormir.

2 dias post-op
Eu deveria ter tido alta neste dia, mas depois do episódio do dia anterior tive de ficar lá mais uma noite. Durante este dia não aconteceu nada de especial - o desconforto com os drenos continuava, ainda me sentia bastante relutante em mexer-me e estava dependente de terceiros para fazer o que quer que fosse. Já conseguia sair da cama (com ajuda) e passear um bocado pelo quarto (embora tivesse de o fazer a segurar as garrafas dos drenos nas mãos, o que me dava um ar um bocado arrepiante), portanto sentia que estava a fazer progressos. Estava bastante paranóico com os drenos e estava regularmente a chamar um enfermeiro para verificar se ambos estavam mesmo a drenar direitinho e se o meu peito não tinha nenhum inchaço suspeito (o dreno do lado esquerdo, o que entupiu e tinha apenas "resíduos" de sangue no primeiro dia, naquela altura tinha enchido até aos 130mL num dia e mais uns 10mL no seguinte). Felizmente, não voltei a ter mais nenhuma complicação enquanto lá estive.

Foi a partir deste dia que comecei a sentir dores de costas que me impediam de adormecer direito. Penso que seja da posição (nunca dormi de barriga para cima, mas nesta situação é a única opção que tenho) e da inércia. 

3 dias post-op
Neste dia consegui, finalmente, comer uma refeição autonomamente. Já tinha mais alguma mobilidade nos braços (desde que não tivesse de fazer força), o suficiente para conseguir manusear os talheres sem sentir dor nem demasiado desconforto. Também já conseguia andar (lentamente) sozinho, só precisava de ajuda para sair da cama por causa dos drenos. 

Pouco depois do almoço a Drª Augusta foi verificar os drenos e considerou que já não eram necessários. Ainda andou a espremer-me o peito para ver se saiam mais fluídos, mas pelos vistos já não saía quase nada (e o meu peito não se encontrava demasiado inchado). Eu pensei que tirar os drenos fosse doer, mas não doeu absolutamente nada. Foi um bocado desconfortável sentir o meu peito a ser mexido, mas foi muito mais agradável do que eu pensava que ia ser. A grande parte das minhas dores e desconforto vinham dos drenos (eu acho que nem senti nada vindo das cicatrizes da cirurgia propriamente dita), portanto foi um alívio enormíssimo encontrar-me sem os malditos drenos. Eu nem sequer estou a exagerar quando digo que me senti muito melhor instantaneamente após a retirada dos drenos. A sensação que tive foi a de que conseguia correr e saltar - obviamente não conseguia, mas sentia-me como se tal fosse verdade.

Já sem os drenos, foi-me dada alta do hospital. Recebi indicações para não fazer esforços, nada de exercício físico durante os primeiros tempos, não molhar diretamente os pensos durante o banho, estar atento a qualquer inchaço no peito e levar tudo com calma. Foi-me receitado um analgésico e um anti-inflamatório e segui para casa. 

Já em casa, durante esse dia, fiquei deitado na cama a ver TV. Tinha bastante mais mobilidade nos braços (devido à ausência dos drenos) e fui começando a tentar fazer movimentos mais variados. Já conseguia esticar melhor o braço, comer sem grandes problemas e levantar-me da cama sem ajuda. 

4 dias post-op
Acordar em casa, depois dos últimos dias, soube-me imensamente bem. Ter uma TV com um comando da meo também - pus-me a fazer maratonas de algumas séries que gostava, já que não havia muito mais que pudesse fazer. Ao longo do dia ia-me levantando e tentava mexer os braços para deixar de me sentir tão encravado e preso nas mesmas posições. Descobri que conseguia fazer muitos mais movimentos que no dia anterior, o que foi ótimo. Neste dia já comi as refeições à mesa e tomei um banho (com esponjas). Já me comecei a sentir como um ser humano minimamente funcional. 

5 dias post-op
Recebi uma visita de uma tia minha que é médica, e que reparou que um dos pensos estava um bocado amarelado. Eu tinha marcada um tratamento dos pensos para o dia seguinte, mas a minha tia tratou de o fazer (num hospital) neste dia, só para prevenir. Não havia problema nenhum, mas ficaram já os pensos tratados. Durante a mudança dos pensos pude ver pela primeira vez o meu peito nu. Ainda estava um bocado pisado e com os pontos à vista, mas estava (dentro do possível com o inchaço espectável nesta fase) liso. Não consigo descrever o que é ver finalmente o meu peito liso. Todo o desconforto e complicações dos últimos dias subitamente ficaram totalmente justificados. Senti que, se tivesse de passar pelo mesmo outra vez, fa-lo-ia sem pensar duas vezes. 

6 dias post-op (hoje)
Hoje já me sinto bem o suficiente para vir escrever textos longos no PC, como se pode ver aqui. Já ando à vontade, subo e desço escadas, como, vou à casa de banho, lavo-me tudo sozinho. Ainda não recuperei a mobilidade nos braços, mas aos poucos vou ganhando cada vez mais. Tudo o que faço ainda faço de forma lenta e cuidada, mas já não me sinto preso nem completamente dependente de terceiros. Também deixei hoje de tomar os analgésicos durante o dia, não sinto qualquer dor (exceto uma ocasional dor pequena quando me distraio e faço algum movimento que ainda não consigo bem fazer) e o desconforto é cada vez menor. Só tomo analgésicos antes de me ir deitar porque é a única forma de conseguir lidar com as dores de costas.

Ainda não tenho fotografias de resultados porque ainda ando com o colete de compressão (tenho ordens da médica para o manter vestido 24h por dia) e mesmo por baixo dele só se vêem pensos.

6 dias post-op, com o colete de compressão

Agora que consigo escrever e estar confortável em frente a um PC, vou tentar atualizar o blog com mais updates sobre a recuperação da cirurgia ao longo das próximas semanas.